Cuba condena em Viena assédio dos EUA por mais de 60 anos

Editado por Irene Fait
2024-09-18 17:43:57

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Foto: @citmacuba

Havana, 18 de setembro (RHC) Cuba condena a intensificação da política de bloqueio que o governo dos Estados Unidos mantém há mais de 60 anos contra o país, afirmou em Viena, Áustria, José Fidel Santana Núñez, primeiro vice-ministro de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Citma).

Sua aplicação extraterritorial prejudica o desenvolvimento de Cuba, o bem-estar de seus cidadãos, viola o direito internacional e impede o pleno exercício de nosso direito ao uso pacífico da energia nuclear, advertiu.

Santana Núñez discursou na 68ª Reunião Plenária da Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que termina na sexta-feira.

 A Rede Cubana de Comunicadores Nucleares reproduziu o texto de seu discurso, no qual rejeitou medidas coercitivas unilaterais que afetam o desenvolvimento e os direitos soberanos dos Estados.

Expressou sua gratidão à AIEA por sua contribuição ao desenvolvimento das capacidades nacionais por meio da cooperação técnica e "exortamos que continue buscando novas formas de gestão que permitam satisfazer as necessidades crescentes de seus Estados membros".

"Cuba, fiel à sua tradição de solidariedade, coloca à disposição de todos os países, especialmente os em desenvolvimento, seus recursos humanos e capacidades adquiridas nesses anos de cooperação bem-sucedida com a AIEA, para o uso de tecnologias nucleares para a paz e o desenvolvimento sustentável", acrescentou.

O atual contexto global não é animador, a mudança climática ameaça a todos, causa mais pobreza e fome, países e consórcios poderosos dedicam seus recursos a tarefas menos nobres do que para aliviar essa situação, advertiu o primeiro vice-ministro de Citma.

Como resultado, recursos incalculáveis são desperdiçados no desenvolvimento e na modernização de armas nucleares, enquanto os compromissos de ajuda ao desenvolvimento não são honrados.

E reiterou a importância de fortalecer a promoção da ciência e da cooperação como pilares fundamentais para possibilitar o progresso social e econômico, especialmente nos países em desenvolvimento.

Da mesma forma, o compromisso com o multilateralismo e o desarmamento nuclear de forma transparente, verificável e irreversível, para o qual consideramos que a universalização do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares será crucial, asseverou.

Colocou de relevo a gestão da Divisão para a América Latina e o Caribe, na qual Cuba tem sido um dos países que se beneficiam das oportunidades de cooperação e tem demonstrado um alto nível de cumprimento de seus compromissos por meio de sua participação em projetos nacionais e regionais. (ACN)



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