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Havana, 04 de outubro (RHC) O guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Guevara (1928-1967) continua sendo hoje um paradigma de revolucionário, internacionalista e humanista, assegurou o embaixador de Cuba na Argentina, Pedro Pablo Prada.
Durante uma cerimônia na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, o diplomata destacou o legado do "argentino mais universal, uma das figuras mais importantes da América Latina e do mundo".
Da mesma forma, ressaltou a relevância do fato de que as homenagens a Guevara, por ocasião do 57º aniversário de seu assassinato, tivessem começado em um centro público de ensino superior.
O embaixador lembrou que há 59 anos o líder histórico Fidel Castro (1926-2016) leu sua carta de despedida, " na qual Che Guevara se mostrou como o ser humano e o extraordinário revolucionário que era".
Guevara acreditava que os jovens eram a argila fundamental para a transformação proposta pela Revolução. Considerava que o sacrifício na linha de frente deveria ser uma honra. Aqueles que acreditam, como ele, que os povos têm direito à liberdade, à paz e à solidariedade, devem defender a coerência entre o pensamento e a ação, disse.
Por sua vez, Macarena Videla, do Movimento de Participação de Estudantes, enfatizou a importância de uma memória ativa que nos permita adotar as ideias de uma figura enorme e pensar no que faria hoje.
Devemos nos atrever a sonhar que também podemos fazer a revolução como ele fez e construir um novo modelo de homem e mulher, afirmou.
Santiago Paco, do Movimento Popular La Dignidad e da União de Trabalhadores da Economia Popular, ressaltou a necessidade de voltar ao Che no momento complexo pelo qual a Argentina está passando, marcado por uma taxa de pobreza de mais de 52%.
Precisamos defender seu legado mais do que nunca. Ele estaria defendendo a educação pública e lutando contra a injustiça. Acredito que nós, jovens, permaneceríamos com ele nas trincheiras, por um país melhor e um mundo melhor, asseverou. (Fonte: Prensa Latina)