Foto de arquivo
Havana, 08 de outubro (RHC) Em todos os cantos de Cuba, a população evoca e presta homenagem a Ernesto Guevara de la Serna hoje, no 57º aniversário de sua captura e posterior assassinato na Bolívia.
Para os cubanos, o homem conhecido mundialmente como "Che" Guevara legou um ideal de justiça e o exemplo de luta pelo bem-estar de todos, que marca os esforços da nação para promover o crescimento integral.
Da mesma forma, consideram seu pensamento político anti-imperialista, dentro de uma concepção marxista, como um dos fios condutores do enfrentamento e da resistência da Revolução Cubana à hostilidade perpetrada pelos governos dos EUA por mais de seis décadas.
A marca de Che Guevara em Cuba começou quando conheceu o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e a partir de sua amizade com Camilo Cienfuegos e de seu papel de liderança no movimento armado para levar ao triunfo dos Barbudos.
Consolidou-se pela aceitação que tiveram seus valores, trabalho e ideologia após o 1º de Janeiro de 1959, especialmente como Ministro da Indústria e Presidente do Banco Nacional de Cuba, e por sua liderança de delegações em fóruns internacionais.
E se espalhou além-mar, até se tornar um paradigma mundial, a partir de sua participação em movimentos de outras nações, onde os revolucionários copiaram seu espírito internacionalista.
Por ter se tornado um paradigma para Cuba e para o mundo, todos os anos lhe são prestadas homenagens aqui e em outras nações.
Em 08 de outubro de 1967, Che Guevara caiu nas mãos do exército boliviano, levou um tiro na perna e teve sua arma desativada, antes de ser morto por ordem da Agência Central de Inteligência e do governo dos Estados Unidos.
Com o enterro secreto de seus restos mortais, tentaram enterrar seu exemplo.
Seus restos mortais foram localizados e devolvidos a Cuba 30 anos depois, e estão ao lado dos de outros guerrilheiros em um memorial em Santa Clara, uma cidade no centro do país.
Esta terça-feira marca o início da Jornada Camilo-Che, que termina em 28 de outubro, quando se relembra o desaparecimento físico em um acidente de avião em 1959 do comandante Camilo Cienfuegos, um amigo próximo de Ernesto Guevara. (Fonte: Prensa Latina)