Foto: PL
Havana, 14 de outubro (RHC) O Movimento de Solidariedade a Cuba no Chile emitiu comunicado exigindo que os Estados Unidos cessem imediatamente o bloqueio econômico, comercial e financeiro e outras medidas impostas contra o país caribenho.
O grupo, que está presente em todas as regiões da nação sul-americana, assegurou que essas políticas agressivas aplicadas por Washington há mais de seis décadas têm tido um impacto negativo sobre a população e o desenvolvimento econômico de Cuba.
Entre outros danos, afetam o acesso das famílias a alimentos, medicamentos e serviços básicos, o que agrava as condições de vida das pessoas, denuncia o texto.
De acordo com relatório preparado por Cuba sobre a Resolução 78/7 da Assembleia Geral da ONU, estima-se que, sem o bloqueio, o Produto Interno Bruto a preços correntes poderia ter crescido cerca de 8% em 2023.
Além disso, o impacto do cerco econômico no acesso a divisas, matérias-primas, fertilizantes e outros insumos causou redução considerável na produção de alimentos.
A inclusão da Ilha na lista arbitrária de países que supostamente patrocinam o terrorismo fez com que se cancelassem operações comerciais e projetos de investimento.
De março de 2023 a fevereiro de 2024, as perdas decorrentes da realocação geográfica do comércio, dada a necessidade de recorrer a mercados mais distantes, são estimadas em 581,7 milhões de dólares.
A declaração do Movimento de Solidariedade contra o bloqueio conclama a comunidade internacional a se unir em oposição a essa medida e a apoiar o direito do povo cubano de desenvolver seu próprio modelo econômico e social.
A cessação imediata do bloqueio poderia abrir espaços de diálogo e cooperação entre Cuba e outros países, promovendo a paz e a estabilidade na região, afirma o documento. (Fonte: Prensa Latina)