Foto: PL
Havana, 15 de outubro (RHC) Cuba mantém seu apoio à causa do povo da Palestina diante do genocídio do governo sionista de Israel, que hoje expande seus ataques pela região e afeta nações como Líbano, Síria e Iêmen.
Essa posição histórica da Ilha frente ao conflito israelense-palestino foi endossada na segunda-feira em uma mobilização de solidariedade organizada pela União de Jovens Comunistas, da qual participaram o presidente Miguel Díaz-Canel e outros dirigentes do país, juntamente com cerca de 60.000 jovens.
Na Tribuna Anti-imperialista, em Havana, destino da marcha que começou na Fragua Martiana, a primeira secretária da União de Jovens Comunistas de Cuba, Meyvis Estévez, afirmou que cada crime do exército sionista também assassina a vergonha da humanidade.
O genocídio – afirmou - é de total responsabilidade de Israel e dos Estados Unidos, que dão apoio militar, logístico e político à barbárie e provocam pânico na população, usando a fome e a sede como arma de destruição em massa.
Ressaltou que esta marcha e as mobilizações realizadas em todo o país nos últimos dias apoiam a posição de Cuba ao lado do povo palestino, que descreveu como um exemplo impressionante de abnegação e patriotismo.
Em meio a dificuldades materiais, em meio ao mais cruel bloqueio sofrido por nosso povo, nós, cubanos, decidimos encher estas ruas porque ninguém pode esconder a verdadeira essência do império ianque, porque não fecharemos os olhos para a colonização, ao sofrimento e ao massacre, destacou.
Os estudantes palestinos em Cuba expressaram que seus compatriotas vão resistir até recuperar sua nação, conquistar seus direitos inalienáveis e uma paz justa e duradoura.
E denunciaram os interesses expansionistas do Estado de Israel contra as nações do Oriente Médio, com a cumplicidade dos Estados Unidos, enquanto o mundo permanece paralisado, incapaz de impedir a tragédia.
Não é uma guerra, é um genocídio generalizado e progressivo, condenaram no ato político-cultural, e agradeceram a Cuba por sua permanente solidariedade com a justa causa do povo palestino. (Fonte: Prensa Latina)