Havana, 25 de outubro (RHC) O apelo pelo fim do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba se ouve em vários países, que ratificam sua solidariedade com a Ilha diante da complexa situação pela qual está passando.
Membros do Parlamento Europeu, de vários grupos políticos, assinaram carta de solidariedade com Cuba, após a recente emergência energética e a passagem do furacão Oscar pelo leste do país.
Os parlamentares exigiram a suspensão imediata do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e reconheceram os enormes esforços feitos pelo povo cubano para resistir às consequências do cerco.
Na carta, enfatizaram que o bloqueio dos EUA constitui "um ato de agressão política e uma clara violação do direito internacional", que prejudica seriamente o desenvolvimento do país caribenho.
O Partido Comunista da Finlândia também exigiu o fim das medidas unilaterais dos EUA e conclamou a comunidade internacional a agir para pressionar Washington a pôr fim ao bloqueio.
"Os seus desafios, como o colapso da rede elétrica, a escassez de alimentos e de remédios e combustível, são o resultado do injusto embargo comercial mantido pelos Estados Unidos", afirma a organização política em um comunicado.
Amigos solidários e cubanos que vivem nas Bahamas também se uniram às denúncias contra o bloqueio e reiteraram seu compromisso com a defesa da soberania de Cuba.
Por meio de um comunicado, destacaram que o cerco econômico agrava as dificuldades enfrentadas pelo povo cubano, reconhecido por sua capacidade de resistência e pelo altruísmo demonstrado por meio da solidariedade incondicional que pratica.
A Associação de Amizade Áustria-Cuba também expressou opinião semelhante, enfatizando que o colapso do sistema elétrico de Cuba em 18 de outubro se deveu principalmente à intensificação da política dos EUA.
"Os Estados Unidos agravaram as limitações de acesso financeiro e creditício para reparar as termelétricas do país e adquirir as tecnologias e o combustível necessários para garantir um fornecimento estável de energia à população e aos setores estratégicos da economia nacional", denunciou. (Fonte: Prensa Latina)