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Havana, 30 de outubro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou hoje que seu país tornou a derrotar o império vizinho, referindo-se aos resultados da votação na ONU contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos.
O chefe de Estado ressaltou em sua conta no X que, apesar do amplo apoio (187 votos a favor) expresso à Ilha, os Estados Unidos "certamente ignorarão com arrogância a demanda do mundo, mas a dignidade deste povo e a solidariedade universal tornaram a derrotá-lo".
"O pequeno Davi venceu mais uma vez o gigante Golias", enfatizou o presidente.
À sua política de bloqueio contra o nobre e solidário povo de Cuba, afirmou Díaz-Canel, o governo dos Estados Unidos acrescenta uma infâmia adicional: "mais uma vez é acompanhado no voto negativo por Israel, o genocida de Gaza. Vergonhoso e duplo registro criminal". Por meio da rede social, o primeiro-ministro Manuel comemorou a vitória retumbante da nação caribenha na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Marrero garantiu que seu país continuará a erguer a voz para exigir o fim do bloqueio e agradeceu à comunidade internacional por seu amplo apoio.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, afirmou que o governo dos EUA foi isolado mais uma vez, "diante dessa condenação esmagadora para pôr fim ao bloqueio genocida e obsoleto que tanto mal faz ao povo cubano".
A Assembleia Geral da ONU adotou na quarta-feira, com 187 votos a favor, dois contra e uma abstenção, a 32ª resolução que pede a cessação do bloqueio dos EUA a Cuba.
As delegações dos EUA e de Israel votaram contra, enquanto a Moldávia se absteve.
A resolução pede que os Estados se abstenham de promulgar e aplicar leis e medidas coercitivas, de acordo com suas obrigações nos termos da Carta da ONU e do direito internacional, que, entre outras coisas, reafirmam a liberdade de comércio e navegação. (Fonte: PL)