Armando Rodríguez, ministro del Citma
Baku, 18 de novembro (RHC) O ministro da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (CITMA) de Cuba, Armando Rodríguez, falou na segunda-feira na sessão plenária da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que está sendo realizada no Azerbaijão.
Rodríguez expôs sobre uma Transição Justa, que deve abordar as lacunas de adaptação dos países e incluir capacidades de ciência, inovação, financiamento e implementação de economias mais resilientes e inclusivas. O discurso foi comentado pelo embaixador cubano em Baku, Carlos Valdes, à Prensa Latina.
O diplomata detalhou que a delegação comandada pelo ministro da CITMA é composta por funcionários e especialistas dessa pasta, bem como dos Ministérios de Energia e Minas e Relações Exteriores.
Durante o discurso, o chefe da delegação cubana explicou: “Do nosso ponto de vista, o Programa de Trabalho para uma Transição Justa deve abordar o enfrentamento da mudança climática no contexto das dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável e a batalha dos países do Sul para erradicar a pobreza”.
E também destacou que o Programa de Trabalho oferecerá espaço para a troca de experiências e práticas, ao mesmo tempo em que reconhece os diversos modelos de desenvolvimento sustentável, caminhos e trajetórias que cada nação escolhe.
Em suas observações, o delegado cubano enfatizou que uma transição verdadeiramente justa, equitativa e ordenada só será possível se os países desenvolvidos honrarem seus compromissos e assumirem o financiamento e os meios de implementação para atingir os objetivos estabelecidos no artigo 2 do Acordo de Paris.
O contexto internacional pode facilitar ou se tornar uma barreira para essa transição, a diferença está no empoderamento da cooperação internacional, ou não, sobre políticas como medidas coercitivas unilaterais e barreiras comerciais internacionais, afirmou.
O meu próprio país, que tem sido vítima do mais longo bloqueio econômico, comercial e financeiro já imposto a qualquer nação na história, encontra nessa política unilateral dos EUA seu principal obstáculo ao desenvolvimento sustentável, concluiu. (PL)