Havana, 06 de dezembro (RHC) Mais de 50 autoridades eleitas, representando coletivamente milhões de americanos, juntamente com líderes sindicais e organizações de solidariedade exortaram o presidente Joe Biden a retirar Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo.
A coalizão emitiu um chamado unificado para que Biden - no pouco tempo que lhe resta na Casa Branca - reverta as políticas do primeiro mandato de Donald Trump (2017-2021).
“O embargo (bloqueio) e a designação de SSOT (Estado patrocinador do terrorismo) são relíquias de uma política externa fracassada", disse a senadora estadual de Vermont, Tanya Vyhovsky, de acordo com declaração publicada no site oficial do Comitê Internacional do DAS (Democratic Socialists of America), promotor da iniciativa.
“Enviar ajuda a Cuba não é apenas um ato de boa vontade, é um imperativo moral. Esta é uma oportunidade para os Estados Unidos demonstrarem liderança e compaixão", acrescentou.
A coalizão destacou as graves consequências das restrições, que privaram a nação caribenha de recursos financeiros vitais e aprofundaram a crise econômica e humanitária.
“Os trabalhadores norte-americanos estão ao lado do povo cubano em sua luta pelas necessidades humanas básicas", afirmou Taylor Walker, do Sindicato Internacional de Empregados de Serviços (SEIU por suas siglas em inglês).
As políticas de isolamento e guerra econômica "prejudicam as famílias trabalhadoras de ambos os lados do Estreito da Flórida", acrescentou. (Fonte: Prensa Latina)