Fotos: PL
Havana, 11 dezembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel manteve um agradável encontro, segundo suas palavras, com cineastas, produtores e diretores de países que participam do 45º Festival d Cinema Novo Latino-Americano.
Em seu relato no X, o presidente enfatizou que, em seu 45º aniversário, o festival "mostra um cinema vivo, que enche as salas, promove a integração e vai contra a colonização cultural, a exclusão social e o genocídio na Palestina".
Durante a reunião, realizada no Palácio da Revolução, o chefe de Estado descreveu o evento como um promotor da cultura e da identidade dos povos da América Latina e do Caribe, descolonizador e contra-hegemônico.
O evento cinematográfico "tem a virtude de, ao longo dos tempos, ter sido fiel e leal aos seus fundadores", enfatizou Díaz-Canel na reunião.
Da mesma forma, destacou que "não seria um festival consistente se, em meio ao que estamos vivendo no mundo, o festival ignorasse a Palestina".
Nesse sentido, o cineasta palestino Karim Salam agradeceu ao presidente cubano por sempre defender a causa palestina e estar do lado certo da história.
O 45º Festival do Novo Cinema Latino-Americano em Havana vai até 15 de dezembro com mais de 250 filmes em cartaz e concorrentes em várias categorias, além de espaços para análise da cinematografia atual e eventos colaterais.
Esse evento, fundado em 1979, reúne todos os anos milhares de espectadores, artistas, críticos e profissionais do cinema em uma celebração do talento criativo da América Latina e do Caribe.