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Havana, 13 de dezembro (RHC) O governo dos EUA reiterou os mesmos argumentos infundados para manter a designação de Cuba como país patrocinador do terrorismo, de acordo com um relatório anual divulgado pelo Departamento de Estado.
Cuba compartilha essa categoria com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Irã e Síria, países que, de acordo com os padrões de Washington, fornecem “apoio a atos de terrorismo internacional”.
O relato sobre a luta contra o terrorismo em 2023 lembrou que, em 12 de janeiro de 2021, o Departamento de Estado - no final do primeiro governo do republicano Donald Trump – voltou a incluir a Ilha na lista.
O documento foi publicado um dia depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, descartou qualquer mudança na política em relação a Cuba antes de 20 de janeiro de 2025.
Blinken falou que ele "não prevê" nenhuma mudança na política de Cuba antes do fim do mandato do presidente Joe Biden no próximo mês.
"Não prevejo nenhuma mudança em nossa política para Cuba por parte deste governo", disse Blinken, ao comparecer perante um comitê do Congresso.
E repetiu a mesma coisa quando perguntado se o governo Biden estaria analisando a eventual remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. "Como eu disse, não prevejo nenhuma mudança", enfatizou.
Cuba foi colocada pela primeira vez na lista de patrocinadores do terrorismo em 1982, durante o mandato de Ronald Reagan. Assim permaneceu até 2015, quando o país caribenho foi retirado da lista pelo então presidente Barack Obama, que tentou na última etapa de seu governo aproximar-se de Cuba.
Em janeiro de 2021, poucos dias antes de deixar a Casa Branca, Trump voltou a incluir Cuba nessa lista e Biden a mantém. (Fonte: Prensa Latina)