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Havana, 13 dezembro (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, rejeitou na sexta-feira a posição do governo dos Estados Unidos, que persiste em manter o país caribenho na lista dos que patrocinam o terrorismo.
Em seu relato no X, o chanceler cubano afirmou que as autoridades norte-americanas sabem "muito bem que Cuba não patrocina o terrorismo. Mentem com plena consciência, para justificar a aplicação de duras medidas econômicas coercitivas de alcance extraterritorial".
Rodríguez considerou a inclusão de Cuba na lista como "um ato desonesto e uma zombaria para com as vítimas do flagelo", escreveu.
O chefe da diplomacia destacou, na mesma rede, que sua nação tem um desempenho exemplar na luta contra o terrorismo e, em contrapartida, questionou que a Casa Branca "não pode dizer o mesmo sobre sua própria conduta".
Da mesma forma, afirmou que vozes contrárias ao bloqueio econômico, financeiro e comercial são ouvidas no Congresso dos EUA, embora nesse fórum é evidente, afirmou, a verdadeira natureza da máfia anti-cubana.
Bruno Rodríguez também aludiu a uma recente audiência realizada no legislativo dos EUA, na qual a congressista María Elvira Salazar, uma inimiga obstinada do povo cubano, exigiu que o secretário de Estado Anthony Blinken mantivesse essa política inalterada.
A inclusão de Cuba na lista injusta e unilateral de países que patrocinam o terrorismo concita a rejeição quase unânime da comunidade internacional, mas a Casa Branca faz ouvidos moucos a essa posição. (PL)