Foto: Vladimir Molina
Havana, 19 dezembro (RHC) O vice-primeiro-ministro de Cuba, Eduardo Martínez, informou ao Parlamento na quinta-feira que o país mantém até agora uma taxa de mortalidade infantil mais baixa do que em 2023: 7,0 por 1.000 crianças nascidas vivas, em comparação com 7,4 no ano anterior, de acordo com o relatório sobre a implementação do plano de ação da política abrangente para crianças, adolescentes e jovens da nação.
O documento destaca o dado como um dos impactos das ações governamentais desenvolvidas em Cuba para garantir os direitos dessas faixas etárias.
Da mesma forma, "a taxa de mortalidade materna em adolescentes diminuiu, sem nenhuma morte neste ano", afirma o documento, embora aponte alguns indicadores com tendências negativas.
Não houve redução nas "infecções sexualmente transmissíveis na faixa etária de 10 a 18 anos" e um aumento as "interrupções de gravidez em menores de 19 anos e na faixa de 12 a 14 anos", afirma o relatório.
De acordo com Martínez, embora "tenha havido progresso em muitos objetivos da aplicação da política", seu resultado geral não se corresponde com os preceitos sociais de Cuba.
Durante o debate sobre ações para promover o crescimento integral de crianças, adolescentes e jovens, os deputados concordaram com a necessidade de melhorar as condições econômicas, para que possam aspirar à realização de seus projetos de vida na Ilha.
Da mesma forma, pediram programas de educação e recreação em ambientes saudáveis e inclusivos, e o fortalecimento dos esforços de prevenção social para mantê-los longe de situações em que possam incorrer em vícios ou crimes.
Consideram a prevenção social como uma pedra angular para afastar as novas gerações de todas as condições que poderiam levá-las a situações de vulnerabilidade.
Formação profissional, desemprego, violência de gênero e participação pública foram outros temas discutidos pelos deputados no 4º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), em sua 10ª Legislatura. (Fonte: Prensa Latina)