A única alternativa é a vitória, afirma Díaz-Canel

Editado por Irene Fait
2024-12-20 17:14:31

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Foto:ACN

Havana, 20 dezembro (RHC) Com a história que nos precede e o povo que temos, a única alternativa é lutar sempre até a vitória, afirmou Miguel Díaz-Canel, Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, na sexta-feira.

Ao encerrar o Quarto Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP) e na presença do General de Exército Raúl Castro, líder da Revolução Cubana, Díaz-Canel enfatizou que a Ilha é formada por muitas e pequenas pátrias, e  onde a realidade cotidiana tem sido mais difícil é onde se expressam as páginas mais admiráveis do heroísmo dos cubanos.

O presidente falou sobre a posição da nação em um mundo marcado por sanções, o desprezo dos poderosos pela diplomacia e o aumento de tendências ultradireitistas, onde é urgente lutar pela defesa do sistema social cubano, uma alternativa ao modelo consumista e egoísta que ameaça o planeta.

O chefe de Estado lembrou que, nos últimos meses, o país enfrentou uma sequência de fenômenos naturais, furacões e terremotos, que causaram danos significativos à infraestrutura e a mais de 50.000 casas, uma área em que 20% (%) dos danos foram recuperados, mais os esforços para restaurar o setor de eletricidade e a agricultura o mais rápido possível.

Apesar desses desafios, o povo cubano demonstrou grande resiliência e unidade; a luta contra o bloqueio econômico e a escassez de materiais é difícil, mas necessária para manter os princípios de justiça e igualdade social que caracterizam a Revolução Cubana, disse.

O chefe de Estado afirmou que o país não está alheio às possíveis implicações da chegada ao poder de um novo governo dos Estados Unidos, aliado a políticos e setores anticubanos, mas isso não pode desviar a atenção das prioridades imediatas de estabilização macroeconômica, que mostra alguns sinais favoráveis, o restabelecimento do sistema elétrico e a construção de um modelo de desenvolvimento econômico e social escolhido pelos habitantes da Ilha.

Díaz-Canel ressaltou que as dificuldades impostas pela política agressiva do governo dos Estados Unidos não eximem as autoridades do país de exercer a autocrítica e retificar imperfeições, no enfrentamento aos problemas e as atitudes que obstruem o progresso em um panorama nacional bastante sobrecarregado pelos efeitos do cerco econômico.

Da mesma forma,pediu que, no próximo ano, seja implementado um exercício maciço de consulta e debate popular para alimentar a proposta do novo Código da Criança, do Adolescente e do Jovem e para avançar em outros programas dedicados a questões sociais prioritárias.

Como ponto positivo, destacou que, apesar das tentativas de isolar Cuba no cenário internacional e de dificultar o fornecimento de recursos básicos, a nação caribenha foi admitida como membro associado do Grupo BRICS, o que abre novas oportunidades de comércio, investimento e cooperação que devem ser aproveitadas para implementar estratégias e avançar com esforços próprios.

Durante o ano, observou Díaz-Canel, foram realizadas 130 visitas a províncias, 19 delas motivadas pela ocorrência de eventos naturais devastadores, e  se apreciou em cada lugar o heroísmo do povo cubano. Ao mesmo tempo, é um método efetivo para explicar as diferenças em lugares em igualdade de condições, mas com grande diferença quanto aos resultados.

Insistiu na necessidade de discutir, controlar, sistematizar e socializar as boas experiências para passar do diagnóstico à transformação.

Essa é a resistência criativa à qual somos chamados, a única fórmula que torna possível o triunfo de um povo pequeno e sem recursos contra um adversário poderoso, acrescentou.



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