Cubanos saem às ruas para exigir cessação do bloqueio dos EUA e retirada da lista de países que patrocinam o terrorismo

Editado por Irene Fait
2024-12-20 20:13:56

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Havana, 20 dezembro (RHC) A unidade inquebrantável de centenas de milhares de cubanos em torno da exigência da cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos e a retirada da nação da lista de Estados patrocinadores do terrorismo ficou demonstrada na sexta-feira, na marcha do povo combatente.

A manifestação, que passou em frente à embaixada dos EUA em Havana, foi encabeçada pelo General do Exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, e o presidente Miguel Díaz-Canel e cobriu o Malecón (Avenida Beira-Mar) da capital. Ao longo da avenida retumbavam slogans como: "Acabem com o bloqueio já! e "Não somos terroristas, tira-me da lista!

Ao falar diante dos presentes, o presidente Díaz-Canel enfatizou a importância da grande manifestação quando falta um mês para o fim do atual governo dos EUA, que não fez nada para mudar a política de pressão máxima em relação à Ilha.

O chefe de Estado cubano condenou a atitude do presidente norte-americano Joseph Biden, que cumpriu a linha de seu antecessor Donald Trump, o novo presidente a partir do mês janeiro próximo.

Díaz-Canel denunciou a arrogância imperialista diante das diferentes vozes no mundo para remover a nação caribenha da lista de supostos patrocinadores do terrorismo.

Ressaltou que tal acusação é imoral quando vem de um governo que permite em seu território o treinamento de grupos paramilitares para promover ações subversivas e sabotagem contra objetivos econômicos e sociais. Além disso, protegeu terroristas como Orlando Bosch e Luis Posada Carriles, que morreram sem pagar por seus crimes.

As limitações impostas pelo endurecimento do bloqueio constituem ações impiedosas e injustificadas contra o povo cubano que devem cessar já, afirmou.

O chefe de Estado enfatizou que as pretensões de subjugar o país e seu projeto revolucionário pela força serão desfeitas pela exigência em massa dos habitantes da Ilha para que seja respeitado o seu direito de viver em paz.

Contra o imperialismo e as tentativas de impor seus planos hegemônicos à soberania nacional e à nossa independência, marcharemos hoje, amanhã e sempre, concluiu. (Fonte: ACN)



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