Foto: @MitransCuba
Havana, 12 de março (RHC) O membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba (PCC) e primeiro-ministro da República, Manuel Marrero Cruz, pediu, nesta terça-feira, aos dirigentes e grupos do setor dos transportes para continuarem a procurar soluções visando o bem da população e da economia do país.
Na presença do primeiro secretário do Comité Central do PCC e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, o chefe do Governo resumiu o balanço do sistema de transportes correspondente a 2024.
Anteriormente, o ministro, Eduardo Rodríguez Dávila, bem como gestores de vários ramos e províncias, incluindo trabalhadores de destaque, enriqueceram um relatório crítico e objetivo com as suas apresentações.
Marrero Cruz afirmou que embora a falta de combustíveis, divisas e recursos materiais, tem sido feito um grande esforço para garantir serviços mínimos de transporte de passageiros e carga, para o país e a economia não ficarem estagnados.
Afirmou que é inadmissível que um veículo do Estado não apanhe pessoas nas paragens, é portanto deve se exigir e adoptar medidas contra aqueles que não cumprirem esta disposição.
Exemplo da situação difícil, na capital são os 461 autocarros paralisados , com a consequente redução drástica do número de viagens e de passageiros diários, embora cerca de 70 autocarros tenham sido consertados.
Apelou ainda à melhoria do funcionamento portuário-transporte-economia interna, para tudo o que possa significar evitar o pagamento de divisas pelo pronto despacho de navios e conteiners.
A partir da fala de um trabalhador do porto de Havana, Marrero Cruz insistiu na necessidade de prestar mais atenção à melhoria das condições de trabalho nas instalações portuárias e à prevenção e enfrentamento do roubo e desvio de mercadorias.
Dada a sensibilidade do problema que exige uma solução rápida, pediu ao sistema de transporte para trabalhar na recuperação de ambulâncias e carros funerários que se encontram neste momento paralisados, ou sem disponibilidade técnica.
Rodríguez Dávila assinalou como prioridades a implementação de ações que contribuirem para o alcance dos objetivos do governo em 2025 e a melhoria da eficiência logística no transporte de cargas. (Fonte: ACN)
