Díaz-Canel preside caminhada na homenagem patriótica em Duaba
Havana, 1º de abril (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, liderou na terça-feira a tradicional marcha de Baracoa a Duaba, na província de Guantánamo, em comemoração ao 130º aniversário do desembarque na praia de Duaba do major-general Antonio Maceo e outros patriotas para retomar a Guerra Necessária.
“A história nos leva de volta, hoje, a Duaba, rio de Baracoa e lugar patrimonial, onde há 130 anos o general Antonio Maceo entrou em #Cuba, na escuna ”Honor", com outros patriotas. Eles vieram para consagrar a união de gerações na Guerra Necessária", destacou o presidente na rede social X.
A caminhada começou na rua 1º de abril, com a presença de Roberto Morales Ojeda, membro do Bureau Político e Secretário de Organização do Comitê Central do Partido, das principais autoridades da província de Guantánamo e do povo de Baracoa.
Durante o percurso se prestou homenagem ao Coronel Félix Ruenes no bairro de La Playa, onde o patriota se rebelou em 1º de abril em apoio aos expedicionários, que com apenas 11 rifles e 23 revólveres enfrentaram as tropas espanholas, superiores em número de homens e armas.
A peregrinação terminou no Obelisco de Duaba, um Monumento Nacional, erguido próximo ao lugar onde a escuna Honor encalhou, e aos pés do complexo de esculturas Alto del Pino, lugar da primeira e vitoriosa batalha dos combatentes da independência contra as tropas inimigas.
Nesse lugar sagrado da pátria, aconteceu o ato político-cultural e um grupo de jovens reencenou o evento histórico.
Na madrugada de 1º de abril, depois de sete dias no mar na escuna Honor, Maceo chegou à costa cubana acompanhado dos principais generais do Exército de Libertação (EL), de seu irmão José e de Flor Crombet, e outros 20 patriotas.
O desembarque em Duaba foi o estopim que os cubanos estavam esperando para intensificar a recém-iniciada Guerra Necessária pela independência do colonialismo espanhol. A direção da Guerra Necessária seria completada com a chegada a Playita de Cajobabo, 10 dias depois, de José Martí, do general Máximo Gómez e de vários oficiais do Exército de Libertação, para inflamar ainda mais a chama revolucionária acesa em 24 de fevereiro de 1895. (Fonte: Varias)
