Cuba continua em busca de respostas sobre médicos sequestrados no Quênia

Editado por Irene Fait
2025-04-12 17:50:22

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Foto: arquivo/RHC

Havana, 12 abril (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, explicou que continuam os esforços para esclarecer a situação dos médicos sequestrados Assel Herrera Correa e Landy Rodríguez Hernández, que estavam em uma missão internacionalista no Quênia.

Lembrou que já se passaram seis anos desde o sequestro dos médicos cubanos e garantiu que a busca por respostas recebe atenção permanente do mais alto nível do Partido Comunista e do Governo.

O cirurgião Landy Rodríguez Hernández e o clínico geral Assel Herrera Correa foram sequestrados em 12 de abril de 2019 na cidade queniana de Mandera - na fronteira com a Somália -  alvo de ataques do grupo somali Al Shabaab.

Em 17 de fevereiro de 2024, foi recebida a notícia da suposta morte de ambos, vítimas de um ataque aéreo em 15 de fevereiro das forças militares dos EUA que operam na Somália.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba informou naquele momento que, apesar dos muitos esforços feitos pelo governo, não foi possível obter informações ou provas que permitissem chegar a conclusões definitivas e esclarecer se os médicos ainda estavam vivos ou confirmar suas mortes.

O que foi possível apurar é que, na noite de 15 de fevereiro, o Comando de África das Forças Armadas dos Estados Unidos, responsável pelas operações na Somália e em outros países do continente, realizou um ataque aéreo na área onde se encontravam os médicos cubanos.

"Cuba continua procurando respostas sobre médicos sequestrados no Quênia. Dada a natureza do conflito na Somália e a impossibilidade de obter confirmação, nas últimas semanas o governo cubano solicitou, por meio de comunicações diretas e notas diplomáticas ao governo dos EUA, informações precisas sobre os eventos ocorridos", detalha o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

Diante da insistência, os EUA confirmara que houve um ataque na área onde estavam os médicos, mas sem esclarecer o lugar exato.

De acordo com a fonte, os Estados Unidos não responderam com a urgência e a seriedade necessária. (Fonte: Prensa Latina)

 



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