
Fotos: Estudios Revolución
Por: Angélica Paredes López
O que é que as brigadas médicas cubanas têm que incomoda tanto o governo dos Estados Unidos? Essa pergunta foi o fio condutor de um novo episódio do podcast “Da Presidência”, apresentado pelo presidente da República, Miguel Díaz-Canel.
“Estão apontando para a exportação de serviços médicos, cientes de que a educação e a formação de pessoal de saúde é um ponto forte da sociedade cubana”, enfatizou.
O chefe de Estado ressaltou que “minar ou tentar contaminar a mídia tradicional e as redes sociais com essas mensagens é apenas uma parte do plano cínico que a ultradireita, de origem cubana, concebeu”.
“Não estamos aqui para dar explicações a quem não as merece; estamos aqui para dizer a verdade que eles querem sepultar sob uma campanha mendaz”
Neste espaço, diretamente do Palácio da Revolução, Díaz-Canel e seus convidados desmontaram com argumentos sólidos a campanha de ódio e mentiras que impulsiona o ataque contra a saúde pública cubana e, em particular, contra a exportação de serviços médicos.
Não há dúvida de que essa campanha desesperada para bloquear a cooperação cubana tem dois objetivos claros: fechar qualquer meio de acesso de receitas ao país, mesmo em uma atividade tão nobre e necessária para outras nações como os serviços de saúde. O outro motivo é político e ideológico: eles querem acabar com o exemplo de Cuba.
O Dr. José Ángel Portal Miranda, ministro da Saúde Pública, ofereceu algumas avaliações sobre essa questão, comentando que “há duas questões principais que incomodam muito o governo dos EUA: em primeiro lugar, o fato indiscutível do reconhecimento internacional de nossos cooperantes pelo que conseguiram transmitir ao mundo em termos de solidariedade e de alcançar a verdadeira saúde para o povo”.
“Em segundo lugar, tem a ver com o reconhecimento de que a cooperação internacional também pode contribuir para a sustentabilidade dos serviços de saúde em Cuba, serviços que são gratuitos aqui, mas que realmente custam ao Estado”.
Como se utilizada o dinheiro que o país recebe por seus serviços médicos? Por que articulam a campanha anticubana que pretende retratar os profissionais de saúde como escravos; e esse programa humanista e solidário como tráfico de pessoas? Como são integradas as brigadas, como são estabelecidos os contratos e o que significa para os cooperantes saberem que estão contribuindo para o país, acompanhados, é claro, do crescimento profissional e do bem-estar de suas famílias?
Essas e outras questões também são abordadas neste podcast, que contou com a participação do Dr. Carlos Ricardo Pérez, atual Secretário Geral da Cruz Vermelha Cubana, que realizou várias missões como membro das brigadas médicas em diferentes países do mundo.
“É importante especificar que, quando vamos com as brigadas a diferentes países, não vamos difundir nenhuma ideologia nem fazer proselitismo político”, foram suas primeiras palavras.
O experiente médico garantiu que "temos sido respeitosos e imparciais no tratamento das pessoas. Estivemos em lugares difíceis, aplicamos o método clínico, cumprimos os princípios éticos de nunca lucrar com a saúde das pessoas".
“O denominador comum de nossas brigadas é a satisfação do povo com a forma como fazemos nosso trabalho, e isso é o fundamental, o compromisso com nossa profissão e com salvar vidas”.
Nesse sentido, o ministro da Saúde Pública lembrou que “ as campanhas anticubanas dizem que nossos trabalhadores humanitários são enganados, que são forçados a ir, aludindo também a ”supostas represálias“ contra suas famílias, o que é totalmente falso”.
"Temos um programa para que os trabalhadores do sistema de saúde possam optar por realizar essas missões, e há um processo de preparação.
Desde maio de 1963, na Argélia, data que marca o início oficial da colaboração médica cubana no mundo, mais de 600.000 cooperantes ofereceram seus serviços em 165 nações. Atualmente, mais de 24.000 colaboradores estão em 56 países, oferecendo seu humanismo e solidariedade.
O imenso trabalho criado pelo Comandante em Chefe Fidel Castro para formar profissionais em Cuba também foi abordado no podcast “Da Presidência”.
E de Tegucigalpa, por videoconferência, o Dr. Luther Castillo Harry, Secretário de Estado do Escritório de Ciência e Tecnologia da República de Honduras, transmitiu uma mensagem emocionante.
Luther não falou como um funcionário de alto escalão do governo hondurenho. Ele falou como o humilde garífuna que, em março de 1999, chegou a Havana cheio de sonhos, comprometido com a triste realidade de sua comunidade e de seu país e, anos depois, formou-se com honras na primeira graduação da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).
“Hoje não há dúvida no mundo sobre a capacidade técnica, científica e humana do profissional de saúde cubano; e a ELAM tem hoje uma irmandade construída no mundo de mais de 31.000 médicos em 122 países”, disse o médico, orgulhoso de sua formação em Cuba.
"O altruísmo que caracteriza esse profissional de saúde, incondicional e disposto a dar a vida por seu paciente, é um elemento fundamental do qual nossos inimigos têm muito medo. Eles nos conhecem tanto que se permitem inventar mentiras para tentar desacreditar algo sobre o qual eles mesmos têm clareza", disse o médico hondurenho, o mesmo que cumpriu sua promessa a Fidel de tratar os pobres de seu país, na região de Mosquitia.
Este belo e esclarecedor podcast, apresentado pelo presidente Díaz-Canel, confirmou que as ações são amor e que as mentiras não matam verdades tão poderosas quanto a nobre missão das brigadas médicas cubanas.
O presidente garantiu que “os médicos cubanos são orgulho da nação e de muitas nações do mundo”. “Contra essa formidável muralha de dignidade e profissionalismo comprovado vão esbarrar as manobras de Marco Rubio e Claver Carone, e as mentiras daqueles que servem aos seus planos criminosos. Do mesmo jeito que, em 1961, os invasores de Playa Girón esbarraram no heroísmo cubano".
“Vivam os vencedores do ódio e da morte, os missionários do amor e da vida! Mais uma vez, Venceremos!”, concluiu o Chefe de Estado.
O novo episódio do podcast “Da Presidência” confirmou que o trabalho da medicina cubana gera orgulho e gratidão. É a obra de um gênio humanista como o Comandante em Chefe Fidel Castro Ruz, que descreveu a colaboração médica como um exemplo genuíno de solidariedade.