Havana, 21 de fevereiro (RHC).- A OPS – Organização Pan-americana da Saúde registrou um forte aumento dos casos de febre amarela no Brasil, principalmente em zonas próximas às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Contudo, não decretou por enquanto a existência de um ciclo urbano da doença.
“Nas primeiras quatro semanas de 2018 houve um crescimento exponencial do número de casos confirmados”, indicou a entidade em sua mais recente atualização epidemiológica da febre amarela na região. O estado mais afetado é São Paulo, com 183 registros e 46 mortes, seguido de Minas Gerais com 157 casos e 44 óbitos e Rio de Janeiro com 68 e 27. Em Brasília, a capital, houve uma morte pela enfermidade.
A febre amarela provoca temperatura corporal alta, calafrios, fadiga, dores musculares e de cabeça, enjoo e vômitos. Os casos mais graves sofrem insuficiência renal e do fígado, ictericia e hemorragias. A vacina é a medida de prevenção mais efetiva.