Havana, 27 de novembro (RHC).- Hoje, quando se despede fisicamente ao Comandante da Revolução cubana Fidel Castro, recordamos sua luta por conseguir que o futuro da ilha fosse de homens de ciência.

Seu olhar sempre esteve unido a este setor, visando desenvolver o país.

O tema relativo ao conhecimento e a tecnologia é de especial relevo na nossa agenda, porque nele abordamos questões que decidem, em boa medida, o futuro dos nossos países, expressava Fidel durante sua palestra no encerramento do IV Congresso da Federação Estudiantil Universitária no Palácio das Convenções de Havana, em 20 de dezembro de 1990.

Ninguém ainda previa as consequências da emissão dos gases de efeito estufa produzidos pelas grandes potências e como influiriam na mudança climática. Fidel Castro alertava sobre o tema na Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, em 12 de junho de 1992, celebrada em Rio de Janeiro.

'Uma importante espécie biológica está em risco de sumir pela rápida e progressiva liquidação de suas condições naturais de vida: o homem. Agora tomamos consciência deste problema quando quase é tarde para o impedir'.

Sempre preocupado pela igualdade dos latino-americanos e o custo que para o continente tiveram as políticas neoliberais, afirmou:

'Quando as supostas ameaças do comunismo têm sumido e não ficam já pretextos para guerras frias, corridas armamentistas e despesas militares, que é o que impede dedicar logo esses recursos a promover o desenvolvimento do Terceiro Mundo e combater a ameaça de destruição ecológica do planeta?'

O desporto, a educação, a saúde são pilares fundamentais e metas atingidas durante a Revolução fundada por Fidel. O progresso técnológico e cientista também ocuparam lugar primordial.

Mostra disso o constituem a fundação de inumeráveis centros de pesquisa genética, tecnológica e biotecnológica.

A ciência em Cuba é sempre outra a partir do Fidel, o desenvolvimento deste ramo sempre levará o nome do Comandante.