Havana, 24 de agosto (RHC).- Especialistas coincidem em que o processo de recuperação da biodiversidade perdida pelos incêndios na selva amazônica brasileira pode demorar décadas, e no caso de algumas especies até séculos.

Roberto Palmieri, pesquisador do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícolas do Brasil, disse que o tamanho da superfície afetada pelas chamas significa danos muito graves à fauna e flora do lugar.

O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial informou que durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro, que assumiu o poder em janeiro passado, as queimadas na maior floresta tropical do mundo aumentaram em 82%. O mandatário questiona as estatísticas e tenta driblar sua responsabilidade.