Cuba defende na UNESCO enfoque ético na inteligência artificial

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-11-25 18:49:53

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Havana, 25 de novembro (RHC).- Cuba defendeu na UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura o desenvolvimento da inteligência artificial a partir de um enfoque ético e inclusivo.

Ao falar num foro virtual, a representante permanente Yahima Esquivel ressaltou a importância da solidariedade e da vida em harmonia, em benefício da humanidade, do desenvolvimento sustentável e da paz.

Apontou que a UNESCO tem um papel fundamental na promoção do uso ético desse instrumento e na redução da brecha digital e tecnológica, evitando que se gravem as desigualdades entre países.

Exortou a não deixar que a inteligência artificial fortaleça os estigmas e preconceitos que atentam contra as minorias e os grupos mais vulneráveis da sociedade.

A diplomata cubana falou no evento virtual em nome do GRULAC – Grupo da América Latina e Caribe. A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, indicou que a inteligência artificial está presente em todos os aspectos da vida, porém, advertiu que existe um vazio legislativo em torno de seu desenvolvimento e aplicação.

O mundo carece de um marco ético universal que garanta boas práticas, apontou.



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