Franz Beckenbauer, lenda do futebol mundial, morre aos 78 anos

Editado por Irene Fait
2024-01-08 18:49:46

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Havana,

Franz Beckenbauer

08 janeiro (RHC) Franz Beckenbauer (Munique, 11 de setembro de 1945), um ídolo de várias gerações que atravessou fronteiras e um jogador de futebol que todos queriam ser como ele, morreu na segunda-feira aos 78 anos de idade, depois de lutar nos últimos meses contra uma doença que o manteve afastado da vida pública.

O jogador de futebol que melhor representou uma posição que desapareceu em nossos tempos, a de líbero, que desempenhou com perfeição para se tornar um dos melhores zagueiros (e, ao mesmo tempo, muito mais do que isso) de todos os tempos.

Como técnico, ele levou a Alemanha ao título na Copa do Mundo de 1990 na Itália. Até hoje, apenas três pessoas conseguiram vencer a Copa do Mundo, primeiro como jogador e depois como técnico: o brasileiro Mário Zagallo, que morreu na última sexta-feira, o próprio Franz Beckenbauer e o francês Didier Desschamps.

Beckenbauer sofreu problemas cardíacos nos últimos tempos e passou por cirurgias. Além disso, também passou por uma cirurgia no quadril e até perdeu a visão de um olho devido a um infarto ocular.

O jogador que melhor encarnou a posição de líbero, que desapareceu no futebol atual, é considerado um dos melhores zagueiros da história, mas na realidade ele era muito mais do que isso. Porque sempre conduzindo a bola com a cabeça erguida, observando o horizonte e controlando tudo o que acontecia ao seu redor, era o comandante da linha de defesa, mas também o chefe de operações da equipe quando se tratava de criar jogadas.

Longe do gramado, Beckenbauer sempre foi muito mais do que apenas um ex-jogador de futebol. Presidente do Bayern de Munique de 1994 até o fim de seus dias, com o sufixo "de honra" desde 2009, ele nunca deixou de ser uma voz autorizada em todos os assuntos relacionados ao futebol. Sempre elegante e fazendo das pausas uma virtude, sem uma palavra mais alta do que a outra, mas chamando a atenção dos outros ao falar sobre a bola. Adeus, Franz.

(Extraído de Cubadebate)



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