Havana, 30 de novembro (RHC).- A economia cubana teve um leve crescimento em 2018, principalmente nos setores de comunicações, comércio, indústria manufatureira, saúde pública e outros serviços sociais.
Numa reunião do Conselho de Ministros, na qual estava presente o chefe de Estado Miguel Díaz-Canel, o ministro de Economia e Planejamento, Alejandro Gil, explicou que este ano a economia sofreu tensões financeiras influídas pelo descumprimento dos ingressos por exportações em atividades como o turismo, a produção açucareira e os serviços médicos, além dos prejuízos por fenômenos do clima.
Gil apontou que o PIB não diminuiu apesar dessa situação, em meio a um contexto internacional adverso marcado pelo endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, vigente desde o começo dos anos 60.
Na reunião do gabinete ministerial, Díaz-Canel reiterou que a tarefa principal da Revolução continua sendo a batalha econômica, pela repercussão que tem na vida da população. E ressaltou o papel da empresa estatal e sua relação com os demais setores num ambiente de respeito às leis.