Havana, 21 de julho (RHC).- A Cúpula do Mercosul, Mercado Comum do Sul, começa hoje na cidade argentina de Mendoza sem a presença da Venezuela. Estão lá os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, do Brasil, Michel Temer, do Paraguai, Horacio Cartes, do Uruguai, Tabaré Vázquez, da Bolívia, Evo Morales, e do Chile, Michelle Bachelet.
Na agenda está o tema da Venezuela, membro pleno do mecanismo regional porém suspensa sob o pretexto de não ter cumprido o protocolo de adesão. A chancelaria dessa nação indicou que não está presente na reunião do Mercosul por considerar que a convocação carece de legalidade e viola normas básicas do direito internacional.
Em Havana, a instituição cultural Casa de las Américas emitiu declaração que rejeita as ações criminosas contra o governo legítimo da Venezuela, perpetradas por forças reacionárias orientadas pelo imperialismo norte-americano.
O texto da entidade cubana exalta o processo revolucionário iniciado pelo falecido presidente Hugo Chávez, que trouxe benefícios ao povo venezuelano e teve uma influência positiva na região. Menciona os golpes de Estado levados a cabo antes em Honduras, Paraguai e Brasil, país mergulhado hoje em escândalos vergonhosos.