Havana, 11 de setembro (RHC).- A Corte Penal Internacional de Haia rejeitou as ameaças de sanções dos EUA arvoradas pelo assessor de Segurança Nacional, John Bolton, e garantiu que continuará seu trabalho sem se imutar, condizente com os princípios e a ideia global do estado de direito.
O tribunal reiterou que é uma instituição independente e imparcial, e conta com o respaldo de 123 nações. Ontem, Bolton falou que se a Corte de Haia abrir uma investigação sobre eventuais crimes de guerra das tropas norte-americanas no Afeganistão, o governo do presidente Donald Trump proibiria a entrada no país de juízes da entidade, além de bloquear fundos e processá-los em tribunais nos EUA.
Aliás, Washington foi um dos que não ratificou o Tratado de Roma que criou a Corte Penal Internacional.