Venezuela denuncia continuidade da política agressiva dos EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-02-26 09:17:09

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Foto: Archivo.

Havana, 25 de fevereiro (RHC).- A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, denunciou a continuidade e endurecimento da política agressiva dos EUA contra essa nação, cujo propósito é derrubar a Revolução Bolivariana.

Falando na Assembleia Internacional dos Povos, em Caracas, Rodríguez disse que os planos golpistas e as ações hostis promovidas pelo governo norte-americano fazem parte de um plano concebido desde o início do processo revolucionário. Ante a ameaça belicosa do império, na Venezuela está em jogo a independência, a liberdade e a dignidade da Pátria Grande, afirmou a vice-presidente.

O encontro decorrerá até o dia 27. Estão presentes 400 personalidades e representantes de organizações políticas de mais de 80 países. Os debates giram em torno da soberania popular, direitos humanos, lutas sociais e outros assuntos.

Nesta segunda-feira, a China criticou os EUA e seus aliados pela politização da chamada ajuda humanitária à Venezuela, e denunciou que o objetivo é gerar instabilidade e violência nesse país e nos territórios vizinhos. Lu Kang, porta-voz da Chancelaria, rechaçou a postura de Washington e reiterou que é preciso encontrar uma solução pacífica. Disse que a comunidade internacional deve contribuir com ações em favor da estabilidade e do desenvolvimento econômico e social da Venezuela.

Kang indicou que a China se opõe à ingerência estrangeira nas questões internas do país sul-americano e defende a preservação da paz e o respeito às normas de convivência global.

Por sua vez, a chancelaria do Uruguai informou que vai dobrar esforços para favorecer o diálogo na Venezuela, e externou sua preocupação com o aumento das tensões apesar das tentativas de alcançar um entendimento entre as partes em litígio e uma saída pacífica à crise atual. Apontou que a entrada de ajuda humanitária deve ser feita sob os princípios de humanidade, imparcialidade e favorecimento das pessoas que estejam em estado de carência.



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