Havana, 27 de junho (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tachou de terroristas os planos golpistas da oposição contra a sociedade e a democracia no país.

Maduro ressaltou que um grupo de militares e policiais reformados estava organizando uma verdadeira chacina financiada pelo governo da Colômbia e desde os EUA, e condenou a evidente cumplicidade do chefe de Estado colombiano, Ivan Duque. Disse que os golpistas tencionavam assassiná-lo, e também matar sua esposa, Cilia Flores, o titular da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello, e outras autoridades, incluso ministros.

O mandatário venezuelano chamou o povo a unificar as forças políticas para rejeitar a intentona de tomar o poder político à força.

Por sua vez, o vice-ministro de Comunicação Internacional da Chancelaria, William Castillo, afirmou que nos últimos cinco anos o governo norte-americano tomou mais de 150 medidas para pressionar a Venezuela, buscando atingir a economia e o governo. Entre elas o confisco de ativos financeiros, o despojo do patrimônio estatal e o apoio a ações violentas.

Castillo disse que mais de 40 bilhões de dólares foram retidos em quase 40 bancos internacionais, e ressaltou que a indústria petroleira, principal fonte de ingressos do país, teve perdas de 23 bilhões de dólares. A Venezuela não pode refinanciar sua dívida, aceder a créditos ou fazer transações financeiras para comprar alimentos e medicamentos, afirmou o vice-ministro.

Em Caracas, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, condecorou oficiais da Força Armada Nacional Bolivariana com mais de 30 anos de serviço, e reiterou o compromisso com a pátria e o povo. O grupo recebeu a Ordem Militar Rafael Urdaneta em Primeiro Grau.