Havana, 28 de junho (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou sua disposição ao diálogo entre o governo e a oposição em favor da paz nessa nação.

Em discurso desde o Palácio de Miraflores, em Caracas, Maduro disse que é importante prosseguir as conversações com sede na Noruega e chamou à unidade do povo para rechaçar todo vestígio de violência, golpismo ou fascismo.

Por sua vez, o chanceler Jorge Arreaza denunciou que a OEA – Organização de Estados Americanos cumpre uma agenda política imposta pelos EUA. No Twitter, Arreaza rejeitou que a Assembleia Geral da entidade faça debates sobre questões relacionadas com o governo venezuelano e não se preocupe em analisar os problemas mais importantes para os povos da região.

Em Caracas, o ministro de Comunicação, Jorge Rodríguez, informou que o plano golpista opositor frustrado pelas autoridades incluía o assassinato de altos funcionários e figuras políticas, entre eles o presidente Maduro, sua esposa Cilia Flores e o titular da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello.

A intentona, encabeçada por militares reformados, tinha entre seus alvos o Banco Central e a base militar de La Carlota, na capital.

Nesse contexto, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que os venezuelanos são dos que devem resolver seus litígios políticos e negou uma eventual relação da Rússia com o que ocorre atualmente nessa nação sul-americana. Putin deu entrevista ao jornal britânico “Financial Times”.