Titular da Assembleia Constituinte da Venezuela diz que não estão previstas novas eleições presidenciais

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-07-12 08:37:39

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Havana, 11 de julho (RHC).- Diosdado Cabello, titular da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, afirmou que não estão previstas novas eleições presidenciais em 2020 no país, e convocou a população a unir forças ante as provocações da oposição.

Falando no seu programa de televisão “Con el mazo dando”, Cabello descartou boatos em torno de uma eventual votação no ano que vem supostamente acertada nas conversações em curso com segmentos opositores, e ratificou que Nicolás Maduro cumprirá seu mandato de seis anos.

Cabello, também vice-presidente do PSUV – Partido Socialista Unido da Venezuela, de governo, exortou os militantes revolucionários a não participarem do jogo da oposição nem acreditar em boatos que tencionam minar a unidade das forças em torno do governo bolivariano. Disse que as únicas eleições previstas para um futuro próximo são as legislativas.

Por sua vez, Mercedes Gutiérrez, deputada da Assembleia Constituinte, rechaçou o conteúdo do informe apresentado pela Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, sobre a situação na Venezuela. Disse que o texto é parcial e foi redigido pelo governo dos EUA que tenta justificar uma invasão ao país.

Em Caracas, o Procurador Geral, Tarek William, confirmou a detenção na Espanha de Enzo Franchini, envolvido no assassinato de Orlando Figuera, queimado vivo durante ações violentas da direita na capital da nação sul-americana. No Twitter, agradeceu o apoio da Interpol, que atendeu pedido das autoridades venezuelanas. Explicou que Franchini é acusado de instigação pública, homicídio proposital e terrorismo.

Ontem, o embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, denunciou as ameaças constantes de uso da força militar por parte do Comando Sul dos EUA, que pretende violar a soberania do país. No Twitter, rechaçou declarações do almirante Craig Faller, comandante dessa entidade, sobre uma eventual intervenção no território venezuelano.

O diplomata recordou que em junho passado Faller enviou mensagem aos soldados e oficiais da nação sul-americana incitando-os à rebelião, depois se reuniu com chefes militares da Colômbia e do Brasil, e afirmou publicamente estar pronto para apoiar um golpe de Estado na Venezuela.



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