Localidade chinesa de Wuhan terá suspensão parcial da quarentena em oito de abril

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-03-24 12:17:23

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Havana, 24 de março (RHC).- A localidade de Wuhan, capital da província de Hubei, epicentro do surto da Covid-19 na China, suspenderá de forma parcial a quarentena em oito de abril levando em conta o notável progresso na contenção da doença.

As autoridades provinciais informaram que a partir dessa data os residentes na cidade poderão viajar a outras partes do país se tiverem o certificado de código verde, sinal de boa saúde e zero contato com contagiados ou suspeitos de portar o coronavírus. Não obstante, as escolas continuarão fechadas e a produção será retomada aos poucos nas áreas de baixo risco sanitário.

Nos EUA, o número de mortos pela enfermidade chegou a quase 600, e os casos positivos ultrapassam os 46 mil. Nas últimas 24 horas foram registrados mais de 100 óbitos. A cidade de Nova Iorque é a mais afetada pela pandemia, com mais de 20 mil contagiados.

Nesse contexto, o presidente Donald Trump disse que as medidas de distanciamento social aplicadas no país poderiam ser relaxadas num futuro próximo para evitar mortes pelo que chamou de depressão econômica e social. E voltou a desprezar os riscos da Covid-19 ao dizer que se trata de um problema médico, e garantiu que não vai deixar que se transforme numa dificuldade financeira de longa duração.

Na Espanha, a Procuradoria Geral anunciou que vai investigar a morte em lares de idosos de contagiados pela Covid-19. O Ministério Público informou que vai abrir inquérito a partir da denúncia da ministra de Defesa, Margarita Robles. As autoridades encontraram em alguns desses lugares cadáveres de idosos e outros em condições precárias de salubridade.

Ontem, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu um cessar-fogo global para contribuir à luta contra a pandemia. No Twitter, disse que é hora de parar todos os conflitos armados e se concentrar em salvar vidas humanas. Advertiu que os países afetados por guerras, com multidões de refugiados e deslocados de seus lugares de origem, e com sistemas de saúde destruídos, são especialmente vulneráveis ao coronavírus.



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