Havana, 13 de abril (RHC).- Pela primeira vez na história dos EUA os 50 estados desse país foram declarados zona de desastre. O último em entrar nessa categoria foi Wyoming, ao registrar 261 casos do novo coronavírus.

Judd Deere, subsecretário de Imprensa da Casa Branca, disse que a medida foi decretada para reforçar a luta contra a Covid-19. Os EUA são hoje o epicentro da crise sanitária global. A declaração d desastre maior permite ter acesso aos programas de assistência federal para indivíduos e a infraestrutura pública, inclusive fundos de emergência, indicou a Agência Federal de Gestão de Emergência dos EUA.

Na Rússia, o diretor do Centro de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vector, Rinat Maksiutov, garantiu que a vacina concebida por cientistas desse país para a Covid-19 está pronta para ser testada em humanos. “Na primeira etapa, os ensaios clínicos serão feitos com a participação de 60 voluntários, entre eles os que desenvolveram a vacina”, indicou em declarações ao canal Rossiya 1. Ressaltou que pesquisadores de vários países como os EUA, Reino Unido, França e China estão também buscando uma vacina, porém a partir de métodos diferentes.

O jornal “Global Times” informou que cientistas chineses iniciaram a segunda fase dos testes clínicos da primeira proposta de vacina contra a Covid-19. Disse que já receberam a dose 100 pessoas sadias maiores de 18 anos de idade e procedentes de Wuhan, cidade onde foi detectado pela primeira vez o novo coronavírus.

Por sua vez, a Chancelaria russa acusou os EUA de tentarem jogar a culpa noutros para tirar a responsabilidade do governo pela crise sanitária no país. “Em meio à rápida propagação no mundo do novo coronavírus, geram preocupação os intentos observados em alguns países de transferir a outros a responsabilidade pelo ambiente epidemiológico dentro de suas fronteiras, que está piorando”, indicou. Colocou de exemplo as acusações do presidente Donald Trump à OMS – Organização Mundial do Comércio por supostamente não ter reagido a tempo ante o surto descoberto na China.

O ministério russo das Relações Exteriores fez um chamamento a evitar a politização em torno da epidemia.