Cerca de 300 diplomatas brasileiros pedem a saída do chanceler Ernesto Araújo

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-03-30 17:30:10

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Araujo representa la rama de la derecha ideológica de la administración más preocupada en atacar a China, a grupos ecologistas y a la izquierda política, que asumir responsabilidad ante la pandemia.

Havana, 29 de março (RHC).- Cerca de 300 diplomatas brasileiros aderiram a um abaixo-assinado para pedir a saída do chanceler Ernesto Araújo.

Eles consideram que assumiu condutas incompatíveis com os princípios constitucionais e violou códigos elementares da carreira, além de contribuir à grave crise sanitária no país ocasionada pela Covid-19.

O texto aponta que os erros cometidos na condução da política exterior deram prejuízos concretos à população, às relações internacionais e à imagem do Brasil.

Além dos problemas mais imediatos, como a falta de vacinas e insumos, ou a proibição de entrada de brasileiros noutros países, se acumulam danos a longo prazo na credibilidade internacional da nação, afirmam os diplomatas.

A atuação do ministro das Relações Exteriores tem sido questionada no Congresso e por representantes de vários setores, que destacam, entre outros fatores, sua postura negacionista ante a pandemia e seu rechaço à ciência.

Por sua vez, Elvino Gass, líder da bancada do PT – Partido dos Trabalhadores na Câmara de Deputados, tachou de genocida o presidente Jair Bolsonaro. Disse que a crise sanitária mais profunda da história do Brasil, com centenas de milhares de mortos pela Covid-19, tem como maior responsável o “genocida que preside a República”.

Afirmou que por culpa dele o país está num atoleiro econômico e social, com significativas incertezas em importantes setores da economia.



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