Organização Mundial da Saúde preocupada com novas variantes do Sars-Cov2

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-23 22:03:25

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Imágen: Internet.

Havana, 22 de julho (RHC).- A OMS – Organização Mundial da Saúde expressou sua preocupação pela possível existência de novas cepas do Sars-Cov2 que possam ser resistentes às vacinas usadas hoje no mundo.

Com maior transmissão do coronavírus, podem surgir variantes mais perigosas do que a mutação Delta, detectada pela primeira vez na Índia, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da entidade.

Disse que essa situação poderia fazer voltar o mundo ao ponto de partida de 2019, quando apareceu o vírus. Também denunciou a falta de compromisso político real no processo de imunização, porque 75% das vacinas foram aplicadas em apenas 10 países, e essa é a razão pela qual não acaba a pandemia.

Na China, o vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde, Zeng Yixin, rechaçou a proposta da OMS para iniciar uma segunda etapa dos estudos sobre a origem do novo coronavírus, ao considerar que a inciativa está comprometida pela manipulação política e não respeita os critérios da ciência.

Em coletiva de imprensa, denunciou que o plano está focado em provar que o Sars-Cov2 surgiu a partir de um vazamento num laboratório chinês, portanto constitui uma falta de respeito ao bom-senso e uma amostra de arrogância.

O chefe do laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan, Yuan Zhiming, também descartou essa hipótese, e reiterou que “o consenso geral da comunidade acadêmica é que o coronavírus surgiu de forma natural”.

Nesse contexto, o presidente russo, Vladimir Putin, chamou a acelerar a vacinação contra a Covid-19 nesse país. Ao falar numa reunião com membros do gabinete, disse que é preciso mostrar à população a importância desse método de prevenção.

“É muito importante convencer as pessoas da necessidade de vacinar-se. Esta é a única maneira de barrar a epidemia”, afirmou o mandatário, e sublinhou que é necessário explicar, e não impor nada. As pessoas estão cansadas após mais de um ano de pandemia, assinalou Putin.

 



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