Associação solidária francesa condena intentos de desestabilização contra Cuba

Editado por Irene Fait
2021-11-15 17:25:21

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França-Cuba

Havana, 15 de novembro (RHC).- A associação solidária França – Cuba condenou as tentativas de desestabilização e a ingerência constante dos EUA contra esta Ilha, e ratificou o respaldo à Revolução socialista ante as agressões. Em comunicado, denunciou que essas ações têm como objetivo gerar divisão e enfrentamentos internos para favorecer uma intervenção estrangeira, e assinalou que seus protagonistas são financiados por agências estadunidenses para atacar Cuba e seu processo revolucionário.

A associação francesa condenou o endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington com as 243 medidas adotadas pelo ex-presidente Donald Trump, e mantidas pela atual administração de Joe Biden, especialmente durante a pandemia da Covid-19.

Em Paris, o acadêmico e ensaísta francês Salim Lamrani afirmou que a “revolução colorida” organizada e financiada pelos EUA contra Cuba está condenada ao fracasso ante a dignidade dos habitantes desta Ilha, “porque apesar das dificuldades e carências cotidianas nenhum cubano digno do seu nome está disposto a se aliar ao governo estadunidense, o inimigo histórico da soberania e independência da nação”.

Em Lisboa, a embaixadora de Cuba em Portugal, Marcedes Martínez, destacou as ações de apoio do movimento de solidariedade e dos cubanos residentes nessa nação europeia, principalmente o trabalho da Associação de Amizade entre os dois países. “Temos amigos em Portugal, amigos da Revolução e do nosso povo, que ratificam que Cuba não está sozinha”, declarou a diplomata à agência Prensa Latina.

Por outro lado, nesta segunda-feira chega a Cuba a 31ª Caravana dos Pastores pela Paz, desafiando a política hostil de Washington. Os ativistas ligados a essa fundação inter-religiosa trazem doações arrecadas em várias cidades dos EUA, incluso medicamentos e insumos para o combate à pandemia da Covid-19. Em sua agenda estão visitas à Escola Latino-americana de Medicina, ao Centro Martin Luther King, a centros científicos em Havana e outros lugares de interesse, além de contatos diretos com a população e encontros com representantes de organizações sociais e de massas.



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