Comunidade internacional apoia o governo democrático do Brasil

Editado por Irene Fait
2023-01-09 16:32:54

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Havana, 09 janeiro (RHC).- Organismos internacionais, chefes de Estado e autoridades do mundo todo repudiaram os recentes atos violentos contra as instituições do Brasil e apoiam o governo eleito democraticamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Gueterres, condenou os assaltos ao Congresso, Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto, em Brasília.

A vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas, escreveu Guterres na sua conta no Twitter, e destacou que confia plenamente em que assim será.

Um comunicado da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos considerou graves os acontecimentos. E fez uma chamada para estar alertas diante das tentativas de alquebrar os princípios básicos da democracia.

Josep Borrell, alto representantes da União Europeia, disse estar consternado ante os atos extremistas e de violência no Brasil, e confirmou seu apoio total ao presidente Lula da Silva e seu governo.

A solidariedade ao povo brasileiro e a condenação à tentativa golpista foram confirmados, também, pelos chefes de Estado de Cuba, Miguel Diaz-Canel; da Venezuela, Nicolás Maduro; da Bolívia, Luis Arce; do México, Andrés Manuel López Obrador; da Colômbia. Gustavo Petro; e da Argentina, Alberto Fernandez.

Sobre os acontecimentos no Brasil, o papa Francisco avisou que as polarizações políticas e sociais provocam o enfraquecimento da democracia e não ajudam a resolver os problemas urgentes dos cidadãos.

Igualmente, o secretário de Estados dos EUA, Antony Blinken tachou de inadmissível o uso da violência para atacar as instituições democráticas.

No domingo, milhares de extremistas apoiadores do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, invadiram as sedes dos três poderes em Brasília, em ação terrorista que as autoridades conseguiram controlar em poucas horas.

Segundo fontes oficiais, foram presas 1.200 pessoas ligadas aos atos de vandalismo, e as investigações continuam. (Fonte: ACN)



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