Fim da intervenção no DF-Brasil

Editado por Irene Fait
2023-01-31 17:19:14

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Brasília, 31 janeiro (RHC).- Termina hoje a intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF), depois de instituída pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, após a tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Em seu pronunciamento urgente naquela data, Lula afirmou que havia falta de segurança no DF e prometeu que os terroristas serão encontrados e punidos.

O objetivo da medida era “pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública” na divisão territorial, marcado pela invasão e saque das sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e da Presidência da República.

Aos gritos de “limpeza geral” e ao som dos hinos brasileiros, um enorme grupo de extremistas apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro entrou naquele dia na Esplanada dos Ministérios para se manifestar contra os resultados do segundo turno das eleições de 30 de outubro que Lula ganhou.

Com pedidos também de intervenção militar, os golpistas invadiram violentamente e posteriormente saquearam os prédios dos três poderes nesta capital.

A ordem emitida por Lula na ocasião foi coordenada pelo interventor Ricardo García Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Segundo o decreto, o interventor estava subordinado ao Presidente da República e não às normas distritais que colidem com as medidas necessárias à execução da intervenção.

“Aqueles vândalos, que podemos chamar de fascistas, fanáticos, fizeram o que nunca se havia feito na história desse país”, denunciou o ex-sindicalista na ocasião.

Ele insistiu que o que aconteceu “não tem precedentes na história do nosso país. Essas pessoas vão ter que ser punidas. Vamos descobrir o financiamento desses vândalos que foram a Brasília. Vamos descobrir todos eles e eles vão pagar com força de lei esse gesto de irresponsabilidade”, frisou.

Segundo a pasta da Justiça, não há previsão de continuidade da intervenção federal de 23 dias, após o término do prazo.

Nesse sentido, o ministro Flávio Dino especificou na semana passada que não pretende prorrogar a medida, já que não há causa constitucional para isso. (Fonte: Prensa Latina)



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