Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 12 maio (RHC).- A Associação de Estados do Caribe (AEC) pediu sexta-feira, na Guatemala, a cessação do bloqueio dos EUA contra Cuba e que a Ilha fosse riscada da lista arbitrária de países patrocinadores do terrorismo, inventada por Washington.

Na Declaração Final da 9ª Cúpula de chefes de Estado e de Governo do organismo para a consulta, a cooperação e a ação conjunta, as delegações presentes rejeitaram as medidas coercitivas, que contrariam o Direito Internacional.

Condenaram o endurecimento do bloqueio dos EUA no meio da pandemia da Covid-19 e ressaltaram os graves danos que causa ao bem-estar do povo cubano.

O documento saudou a realização, em Havana, nos dias 15 e 16 de setembro próximo, de uma Cúpula de Chefes de Estado ou de Governo do Grupo dos 77 sobre os desafios do desenvolvimento.

A reunião, denominada “Papel da ciência, da tecnologia e a inovação” tem por objetivo promover projetos de cooperação em benefício das nações em desenvolvimento, membros da AEC inclusive, destacaram os participantes da reunião.

Reconheceram os esforços realizados pela Argentina, Brasil, Cuba, Chile e México, para produzir e embalar vacinas contra a Covid-19 e buscar a aprovação das mesmas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Igualmente, agradeceram a todos os países e organizações que apoiaram os Estados membros do mecanismo regional e outras nações do mundo no combate à pandemia com serviços médicos e doações, especialmente ao governo e povo cubano.

Os membros da AEC reconheceram a relevância de continuar participando ativamente a fim de avançar com posições comuns que coadjuvem nas negociações dos fóruns regionais e multilaterais.

O encontro na Guatemala deixou objetivos claros quanto à cooperação multidimensional, agenda verde e azul, reativação financeira, investimentos e a abordagem da migração da perspectiva do desenvolvimento.

AEC, fundada em 1994, em Cartagena das Índias, Colômbia, é composta por 31 Estados na região do mar Caribe e busca a criação de um espaço de discussão econômica conjunta. (Fonte: Prensa Latina)