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Quito, 16 maio (RHC).- O presidente do Equador, Guillermo Lasso alegou inocência pelo suposto delito de peculato diante do Congresso Nacional que iniciou nesta terça-feira o julgamento político do presidente.
Lasso iniciou seu discurso atacando aos congressistas interpelantes do processo de impeachment e os acusou de ter abandonado seu papel de legisladores.
O governante falou que não existem provas, nem depoimentos relevantes sobre as acusações por suposto peculato.
Prévio ao alegado de defesa do presidente equatoriano, os congressistas Viviana Veloz da bancada União pela Esperança (UNES), e Esteban Torres do Partido Social Cristão (PSC) expuseram os indícios de responsabilidade política do governante.
Veloz divulgou as provas de que o chefe do Executivo “sempre soube da corrupção nas empresas públicas e nada fez para evitá-lo”.
A congressista expôs argumentos para provar que o governante sabia das irregularidades num contrato na estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a empresa Amazonas Tanker, convênio prorrogado durante seu mandato.
Uma vez terminada a discussão, que pode levar vários dias, será convocada outra sessão para resolver definitivamente se aprovam o não o impeachment.
Caso for aprovada sua destituição, deverá assumir o vice-presidente, Alfredo Borrero, pelo resto do atual mandato, ou seja, até 2025. (Fonte: PL)