Programa Mais Médicos volta ao Brasil

Editado por Irene Fait
2023-07-14 18:00:40

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 14 julho (RHC) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva  sancionou na sexta-feira, em Brasília, a lei que permite o retorno ao seu país do programa Mais Médicos, criado pelo Governo Federal por meio de medida provisória e aprovado pelo Congresso Nacional.

Com a lei, foi instituída a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas em Saúde, que deve aumentar o número de médicos atuando na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente nas regiões mais vulneráveis.

Até o final do ano, 15 mil médicos serão contratados para atuar no interior e nas periferias das grandes cidades.

Com isso, o número de profissionais envolvidos dobrará para 28 mil, garantindo atenção primária a cerca de 96 milhões de brasileiros.

Ao discursar na cerimônia, Lula lamentou que o programa tenha sido desmantelado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Quando o Alexandre Padilha (ministro da Saúde no governo de Dilma Rousseff (2011-2016) criou o Mais Médicos, eu não imaginava que alguém fosse capaz de acabar com ele", assegurou Lula, e garantiu que, agora, vai ficar porque essa conquista pertence ao povo.

"O SUS é nosso. Só temos que aperfeiçoá-lo, melhorá-lo e valorizar nossos profissionais, do zelador ao médico, para que a saúde cumpra sua função de salvar vidas", disse.

No mesmo ato, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que, no primeiro edital apresentado este ano, foram oferecidas 5.900 vagas, para as quais se inscreveram 34 mil médicos.

Dos primeiros selecionados, 3.600 médicos estão atuando em todo o Brasil e 1.300 estão em processo de acolhida da iniciativa, instituída em 2013, durante o governo Dilma.

Os médicos chegaram ao Brasil vindos de vários países, entre eles Cuba, que em 14 de novembro de 2019 revalidou a vocação solidária e humanista demonstrada por seus profissionais de saúde em dezenas de nações, ao anunciar a saída do Más Médicos, diante das declarações depreciativas do então presidente eleito Bolsonaro sobre os médicos cubanos. (Fonte: Prensa Latina)



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