Organizações sindicais da Espanha querem governo progressista

Editado por Irene Fait
2023-07-20 18:48:15

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Madri, 20 julho (RHC) As maiores organizações sindicais espanholas, CCOO e UGT, cerraram fileiras na quinta-feira a favor de um futuro governo progressista, de acordo com os postulados do atual executivo.

Ao mesmo tempo, o presidente espanhol, o socialista Pedro Sánchez, recebeu inúmeros apoios internacionais, bem como uma crescente simpatia interna, mas também críticas devastadoras de simpatizantes e políticos de direita, e de analistas da mídia.

Sánchez conta com o apoio dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Argentina, Alberto Fernández, e do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e de outras personalidades como Michelle Bachelet (Chile), Gordon Brown (Reino Unido), Ernesto Samper (Colômbia) e George Papandreou (Grécia), entre outros.

As Comissões Operárias (CCOO) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com outras 50 organizações internacionais de todo o mundo, assinaram um manifesto na defesa de um governo progressista que aposte na "integração" europeia e não na austeridade.

Ontem, num debate televisivo, ficou claro o negacionismo do líder do Vox, Santiago Abascal, sobre as alterações climáticas, a violência de gênero, a agenda 2030 da ONU, a rejeição da comunidade LGTBI e a oposição à Lei da Memória Democrática, à imigração e à atual Reforma Trabalhista.

O PP teria de obter uma maioria parlamentar absoluta (176 lugares) para se instalar sozinho no governo, o que evitaria um pacto com o Vox. (Fonte:PL)



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