Guatemala protestos
Cidade da Guatemala, 24 julho (RHC) Centenas de pessoas marcharam hoje desde o Auditório da Universidade San Carlos da Guatemala até o Ministério Público (MP) para exigir respeito ao voto popular, após manobras consideradas ilegais.
Estudantes de medicina, profissionais da saúde, trabalhadores de diversos setores e ativistas se juntaram ao protesto pacífico pelas ruas do centro histórico da capital para mostrar seu descontentamento com o Ministério Público (MP).
“Gente que escuta: junte-se à luta”, gritavam no caminho.
Queremos eleições livres, mostrava um cartaz, enquanto os participantes repetiam: isto não é para um partido, é para a Guatemala, ou o povo está na resistência contra esta falsa democracia com sabor de ditadura.
Entre os principais pedidos estava a renúncia da chefe do MP, Consuelo Porras, da Procuradoria Especial contra a Impunidade (FECI), Rafael Curruchiche, e do Juiz da Sétima Penal, Fredy Orellana
Estes, no âmbito de uma investigação aberta contra o partido Semilla, possibilitaram a invasão em algumas ocasiões do TSE e da sede desse grupo, atos considerados ameaças à independência da autoridade eleitoral.
No departamento de Totonicapán, autoridades indígenas leram um comunicado e expressaram que as decisões do MP atrapalham a votação com medidas ilegais.
Diferentes entidades insistiram em outros espaços e nas redes sociais em defender o resultado da votação do último dia 25 de junho e condenaram o posicionamento fiscal do TSE.(Fonte: PL)