Trégua e troca de prisioneiros continua em Gaza

Editado por Irene Fait
2023-11-26 09:55:39

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Foto: Prensa Latina

Havana, 26 de novembro (RHC) A frágil trégua alcançada entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza entrou hoje em seu terceiro dia e até agora permitiu a libertação de 26 israelenses, 78 palestinos, 14 tailandeses e um filipino.

Depois de algumas horas de incerteza, com a possibilidade de o pacto continuar sendo letra morta, um acordo foi retomado à meia-noite após a mediação do Catar e do Egito.

Nas primeiras horas da manhã, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) libertou 13 israelenses, mulheres ou menores de idade, e quatro tailandeses, enquanto o governo de Benjamin Netanyahu fez o mesmo com 39 mulheres e crianças palestinas.

Foi outra noite relativamente pacífica e tranquila para os habitantes do enclave costeiro, sem a ameaça de morrer nos ataques aéreos, observou a televisão Al Jazeera.

"Mas para aqueles que estão cercados de destruição, sangue e corpos de entes queridos, o cessar-fogo fez pouco para mudar o que sentem", disse.

Estima-se que mais de 1,7 milhão de palestinos foram obrigados a fugir por causa da agressão israelense, que começou em 7 de outubro, e mais de 14.000 morreram, incluindo cerca de 6.500 crianças.

A cessação das hostilidades começou às 07h, horário local, na sexta-feira e durará, no mínimo, até amanhã.

Como parte do acordo, o movimento armado libertará, em total, 50 mulheres e crianças israelenses e, em troca, Netanyahu libertará 150 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e crianças.

Para cada 10 pessoas adicionais libertadas pela milícia palestina, a pausa seria estendida por 24 horas e, em troca, o país vizinho libertaria mais 30 prisioneiros, em uma proporção de três para um, de acordo com Catar, que, juntamente com o Egito, foi fundamental para conseguir a pausa temporária.

Segundo o acordo, cerca de 200 caminhões de ajuda e 130.000 litros de combustível entrarão na Faixa de Gaza todos os dias durante a cessação das hostilidades.

A trégua permitiu que um volume maior de alimentos, combustível e medicamentos entrassem no enclave, que está passando por uma crise humanitária sem precedentes. (Fonte: Prensa Latina)



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