Mortos em Gaza

Ramallah, 12 de dezembro (RHC) A agressão israelense à Faixa de Gaza já causou a morte de mais de 18.200 pessoas, em meio aos enormes esforços da comunidade internacional para conter o massacre.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de mortos na guerra atinge 18.205 e 49.645 feridos desde 7 de outubro.

Em verdade, o número de mortos é muito mais elevado se levarmos em conta os corpos sem vida que estão sepultados pelos escombros, disse a fonte.

E acrescentou que a situação da saúde nos hospitais do sul de Gaza é catastrófica e não há meios de lidar com o grande número de feridos.

O Ministério da Saúde de Gaza também denunciou que as tropas israelenses invadiram o hospital Kamal Aduan, no norte do enclave palestino, e pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que tomasse medidas para proteger as pessoas que estão lá dentro.

A resistência palestina relatou que conseguiu repelir o avanço das forças israelenses na área de Jabalia, em meio a pesados combates que causaram baixas entre as fileiras do exército sionista, depois de atacar uma força especial entrincheirada em um prédio.

Enquanto isso, as tropas israelenses intensificaram suas operações militares contra o sul do enclave palestino nos últimos dias, especialmente contra a cidade de Khan Younis, ao sul, onde bombardearam a área ao redor do Hospital Nasser.

A cidade de Jabalia, ao norte, que abriga o maior campo de refugiados de Gaza, também foi alvo de ataques.

No sul, na cidade de Rafah, 12 pessoas morreram, incluindo seis crianças, quando uma casa no bairro de Zuhur foi bombardeada.

Os observadores políticos destacam que Israel e os EUA estão cada vez mais isolados diante da pressão internacional para o cessar-fogo em Gaza, incluindo a votação não vinculativa que deverá ser realizada nas Nações Unidas na tarde de terça-feira.

Uma investigação do jornal norte-americano Washington Post confirmou que os militares israelenses usaram fósforo branco em seus ataques ao sul do Líbano, uma substância proibida pela Convenção de Genebra.

A fonte assinala que seus repórteres encontraram os restos de três projéteis de artilharia de 155 milímetros disparados em Dheira, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel, que incineraram pelo menos quatro casas. (Fonte: PL)