Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 09 janeiro (RHC) O Equador vive um dia de tensão nesta terça-feira devido à escalada da violência no país, com ataques armados à mídia, estabelecimentos comerciais, policiais sequestrados, carros-bomba, rebeliões em prisões e outros atos criminosos.

Instituições públicas, como a Assembleia Nacional (Parlamento), suspenderam suas atividades e grandes centros comerciais fecharam suas portas depois que o presidente Daniel Noboa declarou a existência de um conflito armado interno.

Nas principais cidades do Equador há caos na circulação de veículos, pois milhares de pessoas tentam voltar para casa para se proteger de possíveis ataques de grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas.

A Polícia Nacional informou que controlou a situação e capturou os criminosos que invadiram a sede do canal TC Televisión, em Guayaquil, nesta tarde, onde os vândalos sequestraram e ameaçaram a equipe com armas e explosivos.

A imprensa local também noticiou problemas na Universidade de Guayaquil, onde um grupo de delinquentes entrou no campus e também tentou sequestrar pessoas, embora tenha sido informado que tudo está sob controle no local.

Nas cidades de Cuenca e Ambato, houve tiros em lugares públicos e comerciais, sem maiores detalhes; imagens de supostos saques a estabelecimentos comerciais estão circulando nas redes sociais.

A Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) ordenou que todas as operadoras de aeroportos reforçassem os controles de acesso aos terminais, áreas públicas e arredores.

Os atos criminosos estão ocorrendo em meio ao estado de emergência decretado na segunda-feira pelo presidente, uma medida que inclui um toque de recolher das 23h às 05h (horário local).

A decisão foi tomada na segunda-feira após distúrbios em várias prisões devido à fuga de Adolfo Macías (Fito), líder da gangue criminosa Los Choneros. (Fonte: Prensa Latina)