Trabalhadores manifestam preocupação com as medidas do governo argentino

Editado por Irene Fait
2024-01-12 11:50:19

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Havana, 12 de janeiro (RHC) A Confederação Geral do Trabalho (CGT) expressou sua profunda preocupação com as medidas implementadas hoje pelo governo argentino e denunciou as tentativas de condicionar o movimento trabalhista.

O Ministério da Segurança intimou a Central de Trabalhadores Autônoma, Caminhoneiros, a União Operária Metalúrgica e da Construção, a Federação Nacional Territorial e organizações de outras confederações sindicais e movimentos sociais pelas mobilizações realizadas nos dias 22 e 27 de dezembro.

Em notas enviadas a essas entidades, o Ministério solicitou que os grupos pagassem 56 milhões 760.282 pesos (71.396 dólares) e 40 milhões 419.227 (50.841) para cobrir os custos das operações policiais realizadas nessas datas.

Esta é uma nova provocação do poder executivo. Trata-se de uma tentativa de silenciar todas as manifestações dos trabalhadores organizados que expressam suas legítimas reivindicações, diante da reforma trabalhista mais regressiva de toda a história democrática de nosso país, diz um comunicado da CGT.

Essa afronta ilegítima e inconstitucional, que expõe a vocação do governo de desrespeitar a liberdade de associação, o direito de greve e de protesto, não condicionará o movimento trabalhista organizado, acrescenta.

Por sua vez, a Federação Internacional dos Trabalhadores do Transporte repudiou a ação do Ministério como uma criminalização das manifestações na Argentina.

A tentativa de implementar punições econômicas pelo exercício do direito de manifestação é semelhante às práticas de governos totalitários e autoritários e é inconstitucional, afirmou. (Fonte: Prensa Latina)



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