Líderes do MNA denunciam em Uganda o assédio de Israel a Gaza

Editado por Irene Fait
2024-01-19 18:40:26

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Havana, 19 janeiro (RHC) Os líderes dos países do Movimento dos Não-Alinhados (MNA) denunciaram a campanha militar de Israel em Gaza e exigiram um cessar-fogo imediato, durante a cúpula do bloco de 120 membros que decorre em Kampala.

Dezenas de chefes de Estado e outras autoridades  do MNA, formado oficialmente em 1961 por países que se opunham a se juntar a qualquer um dos dois principais blocos militares e políticos da era da Guerra Fria, estão participando da 19ª cúpula em Uganda.

O vice-presidente cubano Salvador Valdés Mesa, em discurso para os delegados, denunciou que "desde 7 de outubro somos testemunhas de um dos atos mais cruéis de genocídio já registrados na história".

"Como podem os países ocidentais, que se dizem tão civilizados, justificar o assassinato de mulheres e crianças em Gaza, o bombardeio indiscriminado de hospitais e escolas e a privação do acesso à água potável e aos alimentos?", questionou o vice-presidente cubano.

Por sua vez, o presidente da comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, pediu o fim imediato do que ele chamou de "guerra injusta contra o povo palestino".

Ao discursar na cúpula, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa falou que a guerra em Gaza demonstrou a insuficiência das Nações Unidas, especialmente do Conselho de Segurança, onde os EUA vetaram várias resoluções que criticavam Israel.

"Devemos estabelecer um sistema de governança global que seja justo e equitativo e que tenha a capacidade de responder às necessidades de todas as pessoas em situações de ameaça e dano", ressaltou.

A vice-primeira ministra e ministra das Relações Internacionais e Cooperação da Namíbia, Ndaitwa Netumandi, disse: "Pedimos a Israel que encerre suas operações militares e devolva a estabilidade à Palestina.

A representante permanente de Uganda nas Nações Unidas, Adonia Ayebare, expressou: "Aplaudimos a África do Sul e saudamos a iniciativa de levar o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ), foi realmente um passo ousado, e estamos esperando a decisão da CIJ". (Fonte: TeleSur)



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