Foto: France 24
Havana, 25 de janeiro (RHC) Milhares de europeus e latino-americanos acompanharam a greve de 24 de janeiro na Argentina, e boa parte da imprensa internacional destaca a natureza "multitudinária" do protesto.
Rádio França Internacional (RFI) observa em uma análise da greve publicada em seu site na quinta-feira, 25 de janeiro: "Outro tiro de advertência contra o novo poder ultraliberal na Argentina. De acordo com a CGT, a principal confederação sindical, um milhão e meio de pessoas se mobilizaram ontem em todo o país, 600.000 delas na capital Buenos Aires".
A TV pública suíça, por sua vez, transmitiu uma reportagem da Argentina com vários minutos de imagens e entrevistas sobre o protesto, destacando a natureza gigantesca da greve. O serviço de notícias observou que "Buenos Aires estava semiparalisada devido à ampla adesão à greve".
Quanto aos níveis de participação, a Televisão Espanhola informa sobre as diferentes fontes e números, sem dar crédito especial aos porta-vozes oficiais.
O diário italiano La Reppublica publicou a seguinte manchete: "Argentina, primeira greve contra Milei. Buenos Aires paralisada por protestos". E afirma que "500.000 pessoas na capital e outro milhão no resto do país cruzaram os braços contra a "Lei Omnibus" sobre privatizações e cortes. O Parlamento adia o debate por uma semana".
O apoio internacional mais significativo à greve foi demonstrado por meio de manifestações em pelo menos cinquenta cidades da América Latina e da Europa, muitas delas capitais, como Paris, Roma, Londres, Amsterdã, Berna, Lisboa, Bruxelas, Brasília, Montevidéu, Santiago do Chile e Cidade do México.
Também em lugares emblemáticos, como a Praça das Nações em Genebra, Suíça, em frente à sede europeia das Nações Unidas, a "capital mundial" dos Direitos Humanos.
Nesses e noutros lugares, como São Paulo, Recife, Valência e Toulouse, grupos de argentinos e outros latino-americanos residentes no exterior convocaram ações de apoio e acompanhamento ao protesto na Argentina, no que constituiu um verdadeiro tsunami de solidariedade. (Fonte: Prensa Latina)