Parlatino ratifica América Latina e o Caribe como zona de paz 10 anos após sua proclamação

Editado por Irene Fait
2024-01-26 18:44:12

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Imagen ilustrativa tomada de Prensa Latina

Havana, 26 janeiro (RHC) O Parlamento Latino-Americano e do Caribe (Parlatino) ratificou na sexta-feira no Panamá, sua sede desde 2006, a proclamação da América Latina e do Caribe como zona de paz, um documento que agora está em seu 10º ano.

Um comunicado da Mesa de Direção do órgão intergovernamental, presidido pelo deputado cubano Rolando González Patricio, lembra que essa condição foi aprovada nos dias 28 e 29 de janeiro de 2014, em Havana, durante a Segunda Cúpula da CELAC.

Aquele fórum da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) ratificou os propósitos e princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e no direito internacional.

Nesse sentido, reconhece que "a integração fortalece a visão de uma ordem internacional justa, baseada no direito e numa cultura de paz que exclui o uso da força e de meios de defesa não legítimos, incluindo as armas de destruição em massa e, em particular, as armas nucleares", lembrou o legislador regional em sua mensagem.

Além disso, destaca a total coincidência com esses valores e seus princípios essenciais consagrados no Tratado de Institucionalização, como a defesa da democracia, a integração latino-americana, a não intervenção e a autodeterminação dos povos.

Ao mesmo tempo, condena a ameaça e o uso da força contra a independência política e a integridade territorial dos Estados e defende uma solução pacífica, justa e negociada para as disputas internacionais.

Para o Parlatino, é essencial apoiar em todos os seus termos a proclamação da América Latina e do Caribe como uma zona de paz, especialmente em um momento em que a região é ameaçada internamente por conflitos internos, ativados pela ação do crime organizado e do crime transnacional e comum; e externamente, por forças que minam a democracia nas relações internacionais.

Da mesma forma, renova sua disposição de trabalhar para superar os obstáculos à paz na região e no mundo, principalmente por meio de seus órgãos institucionais e comitês interparlamentares permanentes.

A legislatura regional instou os parlamentos nacionais a desenvolver todas as atividades necessárias para alcançar os princípios fundadores e, especialmente, aqueles que sustentam a proclamação assinada há uma década. (Fonte: Prensa Latina)



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